terça-feira, 21 de junho de 2011

"Hey" (Sannio)

Pega a "ice", pelo pescoço baby
Rouba o calor que lhe trago
 e aumenta o volume do rádio,
que é "um som" dos Pixies
Trago entre os dedos outras concordâncias
Discordo das coerências, pra te trazer pra mais perto de mim
Até ontem, achei que você não existia
E hoje tenho a certeza que você possivelmente pertence a um mundo que eu já duvidando de tudo, convivi
Você me descreve, como se me conhecesse há muito tempo
E eu não me lembro de ter escrito você na minha história
Escrevo complicado, para que você procure no passado algum futuro pra nós dois
E assim tão fácil, virou o hábito do depois
Agora se faz tão presente
Essa vontade que cresce de gritar o seu nome
Se ao menos, eu o soubesse!


sexta-feira, 10 de junho de 2011

"O Imbecil Cinzento" (Sannio)

Quebrado o espelho
O que sobra do ego?
Cacos despedaçados
Memórias que assombram
Traições públicas
Recalques publicados
Cuidados hedonistas no formado das frases
Nas curvas dos escritos
Nos dedilhados sincronizados
No português sem criação
Copiado como a vida que perdeu
Sustado do suicídio indecoroso
Vivo para a própria vergonha
Arrastando-se no próprio escárnio
Juiz e testemunha
Nunca o réu
Nunca o culpado
Pretenso inocente
Persiste na auto adoração
E peca
Pela incompetência 
Pela pretensão imbecil
De achar que sopraram
Em sua frágil cabeça
Algum talento notável!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

"Chão" (Sannio)

Não quis café ao acordar.
Não quis esconder intenções.
Só tive medo.
Medo que finjo não possuir.
Medo de perder a inocência.
Medo de não ver mais o seu rosto.
Medo de caminhar sem a sua mão.
E de cair sem o teu chão.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

"Delirium" (Sannio)

Estou com a pressão alta(ponto). Tá...e daí?
"E o quê eu tenho a ver com isso"? Você deve estar pensando.
Bom, honestamente falando(teclando), você não tem nada a ver com isso.
Nem eu tenho nada a ver com o quê você faz da porcaria da sua vida.
Eu só devo estar com o saco cheio demais. Para não resmungar com ninguém.
E não é sempre que eu posso dizer(escrever), certas coisas.
Certas coisas deveriam permanecer em silêncio. Em segredo.
E quando a porra do silêncio é rompido, você tem um puta arrependimento depois.
Como aquela coisa de odiar gostar de quem você gosta.
E se você não passou ainda por isso.Você não deve ter nem passado pela puberdade. Portanto...vaza daqui e vai procurar alguma outra coisa para você ler, pirralho(a)!
Não que você esteja perdendo grande coisa.
É apenas um amontilhado de divagações melancólicas. Perturbadas pela sombra de um provável "doze de Junho", solitário.
E eu fico vendo o clip da "gatinha" da banda "Leela" cantando: "Delirium".
E durante os parcos minutos que se seguem. Meu mundo ganha um sorriso bizarro e uma noite de promessas renovadas.