sábado, 29 de setembro de 2012

"Em Porto Alegre" (Sannio)

Em Porto Alegre, vivo a vida por um novo prisma.
Uma visita curta, que me dá saída.
Da início e meio.
E amanhece com sono de ontem.
Possibilita o hoje.
Com eufemismo e subjetividade demais.
Talvez me falte um pouco de realidade.
Mas eu vivo o meu sonho, não o de outrem.
Talvez...talvez esteja agora, voltando a mim mesmo.
Diferente e rijo.
Alguém que o cinismo tocou por defesa.
E a verdade beijou os lábios.
Pouco sei do futuro.
E este universo em movimento,
minha Porto Alegre.
Chora minha despedida
e ainda arreganha suas pernas
ao meu assovio.
Querida mãe e amante.
Querido berço, caminho para ti,
quando meu outro mundo me sufoca.
Me lembras sorrindo,
que tudo é transitório.
E que por hora, basta
eu conhecer o barulho de suas ruas
E a batida que ele provoca
em meu tôrpe coração.