Esperei, por um tempo incontável que você visse em mim algum rosto familiar.
Alguma lembrança reprimida de outra ou desta vida.
Mas você preferiu ignorar, ou seguir o seu bom senso.
Sua intuição femina, sua intuição, seu destino, sua sina.
E eu, segui errante, como um lobo ferido.
Pobre dos melancólicos, que visualizam no futuro, o conhecido.
No esquecido nó de dores, que lhes perseguem e lhes maldizem.
Na corda a apertar suas gargantas.
Preferindo a maldição ao ostracismo.
Enquanto isto, é dado o mundo ao cínico, ao contador de mentira.
Amargo é o gosto da derrota inválida.
Cálida depressão da estagnação da alma.
Calma.
É o que me é pedido.
Implorar ao não aquecido.
A quem nunca sentiu algo notável de verdade.
Caído em vaidade, putrefado com o odor do teu perfume.