segunda-feira, 9 de julho de 2012

"Beleza" (Sannio)

Dedicarme-ia somente a arte.
Não fôsse a arte, fruto da beleza.
E a beleza, imcomparável.
A tudo se compara.
Reside ou se abstém.
Se contadiz e se desdém.
Vaidosamente torna-se leve.
Para pesar na angústia, de quem a deseja.
Não há grandes revelações a serem feitas sobre a beleza.
Ela é tudo, o que você acredita provir de si.
Ela é o seu Deus.
Em mandamentos não genocidas.
Ela é a canção que você ouve.
Quando lhe toca.
Beleza é a filha da vaidade.
Mãe da arte.
Avó dos artistas, dos poetas.
Dos egoístas, dos narcisistas.
Dos sonhadores, dos lunáticos.
Beleza é enfim, não encontrar no próprio refléxo.
Absoluto conforto.

terça-feira, 3 de julho de 2012

"Tolice Sua" (Sannio)

Tolice sua, achar que tudo o que eu faço, necessita de sua aprovação.
Tolice sua, ser tão gentil, quando estou com raiva.
Tolice sua, me ignorar.
Eu realmente, não me importo.
Tolice sua, intitular-se, "verão".
É inverno!
E meninos não choram.